sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Festival Gastronômico de Joinville

Saudações, povo! Neste mês de agosto (de 1 a 19), nossa cidade pôde provar o melhor de algumas casas incluídas em mais uma edição do Festival Gastronômico. A fórmula é simples: entrada, prato principal e sobremesa por um preço fixo em todos os estabelecimentos (R$ 34,90). Este valor não abrangia as taxas de serviço ou couvert. Dependendo do lugar, o valor sairia um pouco mais caro por causa destes "extras".

Analisei os cardápios de todos os restaurantes e acabei visitando cinco na ordem apresentada a seguir, com o cardápio entre parênteses e meus comentários logo após o mesmo.

1) Alles Picanha (Salpicão de presunto, cenoura e uva passa com creme de ricota e requeijão cremoso, Lula recheada com salmão e risoto de cerveja escura e Banana flambada e coberta com queijo, chocolate meio-amargo e castanha de caju).
Fui cheio de curiosidade com o prato principal e a decepção foi grande. A entrada era boa e a sobremesa foi o que salvou a noite. O prato principal era todo de uma cor só e tudo tinha o mesmo gosto. Não havia contraste de sabores e era enjoativo demais.
Avaliação: 

2) Prinz Restaurante & Lounge (Endívias ao creme clássico de maçã [Folhas finas ao creme de maçã com iogurte e nozes], Lagosta com base de bobó de camarão e risoto de shitake [lagosta sapateira sobre base de bobó de camarão branco guarnecido de risoto de shitake] e Semifredo de limão [mousse cremoso gelado sobre base de biscoitos de amêndoas com leve toque de limão siciliano]).
Tudo muito bom. Faltou pouco pro excelente. Qual era o problema? A quantidade! o prato principal era muito grande e duas pessoas que estavam comigo não deram conta. Exagerar na quantidade é promover o desperdício de alimentos. Ponto negativo! A sobremesa também seria mais saborosa se estivesse um pouco mais gelada.
Avaliação: 


3) Zum Schlauch (Salada de caranguejo com endívias e tomate-cereja, sentados em alface crocante, Marreco assado, servido em leito de mousselini de inhame e funghi secchi e molho espagnole e Mil folhas de banana-da-terra, ganache de doce de leite e avelãs).
Mesmo tendo certa aversão ao lugar, fui lá experimentar os pratos porque senti que poderia ser bom. Não me decepcionei. Fui em uma quarta-feira para evitar muvucas, mas não consegui escapar do tenebroso "couvert artístico". Não foi tão ruim porque a dupla tocou umas músicas legais da década de 80, MAS EU NÃO PEDI MÚSICA!!!! Donos de bares, se vocês querem colocar música em sua casa, podem colocar! Só deixem o valor do couvert embutido no preço dos produtos. Assim, não ficamos chateados com essa cobrança abusiva. Ah, a comida... Quantidade boa, temperatura correta, pratos bem preparados e saborosos. Marreco é marreco, né? Muito bom.
Avaliação: 

4) Gourmet Restaurante e Pizzaria (Creme de Aspargos [Delicioso creme de aspargos guarnecido com torradas temperadas com ervas e patê de cebolas], Tornedor de Filét Mignon ao Molho Robert acompanhado de Rigattonni recheado ao Molho Cubos Cheese e champignons flambados ao vinho e na manteiga e Panacota com Creme de Chocolate e Café).
O creme estava com gosto de queimado. Deve ter queimado no fundo na panela e o gosto passou para todo o creme. O filé mignon estava muito bom, bem temperado e com acompanhamentos saborosíssimos. A sobremesa também estava boa. Este é um bom lugar, mesmo não chamando muito a atenção de quem passa pela frente.
Avaliação: 

5) Adega Don Maximiliano (Provolone ao forno [Provolone Gratin com geleia de pimenta e pães], Filetto Confianza [Rolê de mignon crocante, recheado com salame e cream cheese, acompanha purê de macaxeira] e Rafaello [Cake de chocolate com coco queimado e mousse de chocolate branco]).
Queijo muito saboroso e a geleia de pimenta caiu muito bem. Achei o purê de acompanhamento da carne meio sem sal, mas quando comido junto da carne não teve problemas. A sobremesa é que foi um show e fez tudo merecer quatro estrelas. Crocante, levemente fria e com um sabor de "quero-mais-duzentos-desses".
Avaliação: 

Agora é só aguardar a próxima edição do Festival que deve ser em janeiro. Que venha!

domingo, 3 de junho de 2012

Sopp Restaurante e Choperia

Fala, gente boa! Fiquei um tempo mesmo sem ir em restaurantes... Festas de família e eventos com amigos me impediram de ir em mais bares e restaurantes de nossa maravilhosa cidade! Porém, na sexta passada (02/06), fui até o Sopp Restaurante e Choperia.

Cheguei lá. o lugar estava bem movimento. Não gosto muito de muvuca, mas o ambiente estava um pouco barulhento e contive meu ímpeto antissocial e procurei aproveitar o lugar com a maravilhosa companhia de minha esposa.

Pedimos um vinho chileno pra acompanhar nosso jantar e eu pedi Frango à Jardineira e minha esposa pediu um filé com páprica picante (típico alemão, conforme o cardápio). O vinho estava muito bom... acho que era um São José de Alpartacas.

Vou falar sobre o meu prato que é o que tenho mais condições de avaliar. Quando o prato chegou logo experimentei o purê de batatas que estava na guarnição junto com arroz. Estava delicioso, bem cremoso e amanteigado. O arroz também estava bem cozido e não comprometeu.Meu problema mesmo foi com o frango. Dizia no cardápio que o frango era acompanhado de molho de laranja e alecrim. Estou até agora procurando o alecrim do molho. Pra não me passar por mentiroso, havia sim UM alecrim desidratado no meio do molho e que não deu nenhum gosto. O molho de laranja se espalhou pelo prato e molhou todo o arroz e o purê de batatas. Não gostei do prato por conta disso, pois o purê realmente estava muito bom, mas o mínimo que eu espero de um prato com alecrim é que tenha algum gosto de alecrim.

Para a sobremesa pedimos Apfelstrudel (uma torta de maça, pra quem não mora em cidade com cultura alemã). O pedaço de strudel era de um tamanho bom, beirando o grande e veio com um pouco de chantili. Uma coisa que não gostei da sobremesa foi que encontrei mais passas que maçã nela (Apfel = maçã, e não passas!). Em alguns pontos a massa estava crua e/ou seca.

Não ouvi grandes reclamações do prato de minha esposa, mas o filé estava no ponto (vermelho). Eu adoro carne mal passada, então eu não reclamaria, mas sei que ela prefere um pouco mais passado do que veio.

A avaliação vai ser meio ruim, mas sei que o lugar tem potencial pra mais. Fiquei com muita inveja de um casal ao nosso lado que pediu Hackepeter. Ainda volto lá e peço o prato!

Avaliação: 

sábado, 5 de maio de 2012

Veneza Cucina Italiana

Olá, gente. Desculpe o sumiço, mas andei mei atarefado. Fui em muitos lugares: Poco Tapas, Virado no Alho, DOC Cucina, Rosti Haus, entre outros. O problema é que não lembro mais o que comi e não posso postar aqui.

Ficamos então com a última visita que foi ontem (04/05). Já tinha ido duas vezes ao Veneza e como tinha sido muito bem atendido e alimentado, retornei pra mais um evento comemorativo com minha esposa: meu novo emprego.

Pedimos uma salada de entrada: Di Parma era o nome. Uma salada com alface, rúcula, presunto di parma, azeitonas, tomate cereja, tomate seco e alcaparras. Elogiar presunto di parma é uma tautologia absurda, então nem preciso ficar detalhando que estava muito bom. Como eu não gosto muito de alcaparras, este foi um único ponto fraco do prato, mas a culpa é minha e não do restaurante.

O prato principal foi uma lasanha cujo nome era Ragu de Cordeiro com Shitake. O recheio desta lasanha era feito a partir de Pernil de cordeiro marinado ao vinho tinto com infusão de erbe freschi e cozido lentamente no próprio molho. A porção para duas pessoas estava muito boa e matou legal nossa fome. O alecrim que tinha em cima da lasanha deu um aroma muito bom ao prato e quando o mordíamos o perfume preenchia toda nossa boca. Estou começando a me apaixonar por alecrim.

Sobremesa foi um prato clássico: Tiramisu. Pra quem não conhece, é uma sobremesa italiana e clássica de restaurante junto com o Petit Gateau. Consiste em uma massa recheada com uma base feita de queijo mascarpone. Este tiramisu, em especial, tinha gotas de chocolate na massa, uma folha de hortelã e uma cereja por cima. Ao lado do "disco" de tiramisu estava um creme de chocolate muito saboroso e uns grãos de café torrado também davam um toque ao prato. Tudo muito bom.

Pra beber, fomos de suco e H2OH!. A desidratação tava braba e não tomamos nada alcoólico. Saímos de lá satisfeitíssimos com o atendimento, os pratos e o local e 130 reais mais pobres. Nada caro pela qualidade do que nos foi oferecido. Volto certamente!

Avaliação:

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Niu Sushi Restaurante

Outra casa visitada durante o Festival Gastronômico. Já conhecia o Niu, mas fui lá pra ver os diferentes pratos que foram elaborados para o festival.

A entrada foi um tal de Jow de opostos, que consistia de um jow de anchova negra com sagú ao creme de shoyo e sake levemente apimentado. Pelo que entendi, o jow é um prato feito com um filé de peixe enrolando alguma coisa. A porção é bem pequena, pra deixar a gente com gostinho de "quero mais" mesmo, porque é muito gostoso.

O prato principal era Salmão com purê de abóbora japonesa. Um filé de salmão com crosta de gergelim grelhado sobre leito de purê de abóbora cabotiá com toques de laranja e guarnecido com camarões ao molho de tomate virgem. Falar que salmão estava bom é quase uma redundância. Pra fazer algo ruim com salmão, a pessoa tem que ser boa. Se for ruim, ainda consegue fazer algo gostoso. Pra mim, o destaque fica por conta do purê de abóbora. Muito saborosa e diferente de tudo que já comi como acompanhamento. Foi a maior porção que comi no festival. O prato servia facilmente alguém com um boa fome. Como este era o meu caso, comi e fiquei muito satisfeito.
Um boa surpresa foi a sobremesa: Mousse de melancia. Um mousse de melancia em calda de mel guarnecido por noisettes (bolinhas) de melancia e melão. Minha companheira disse que foi a melhor sobremesa que comeu no festival. Eu achei bem gostoso, mas não sei se pra tanto.
Como eu não queria nada alcoólico, tomei uma limonada suíça e minha companheira foi de refrigerante mesmo.
O serviço foi prestado sem exageros e tudo correu bem. Chegamos no restaurante e tinha lista de espera pra sentarmos em algum lugar. Creio que em menos de 10 minutos já tínhamos nos sentado e feito o pedido. Foi tudo bem rápido e o pessoal foi bem atencioso.
Avaliação:

domingo, 22 de janeiro de 2012

Péia Chopp & Grill

Falei que voltaria ao Péia e voltei em mais um Festival Gastronômico. Realmente é um excelente restaurante com preços muito convidativos e, conforme o chef do DOC me comentou, eles não cobram os famosos 10% de serviço do garçon. Descobri também que os pratos de lá são elaborados com consultoria do chef do DOC e isto é um grande ponto pra eles. Dificilmente algo será ruim...

A entrada era Bruschetta de siri e alho ao perfume do mar. Siri é delicioso e o alho não roubava a cena. Tudo no devido ponto. 


O prato principal foi Peixe do dia ao creme de bobó e arroz negro com pupunha. Na foto, aparecia que vinha somente um filé, mas vieram dois. A porção era bem grande e matou fácil minha fome. O prato estava muito gostoso, um dos melhores que experimentei até agora no festival. O peixe do dia era linguado e estava levemente marinado e com um camada crocante muito saborosa.

A sobremesa era Brigadeiro de colher com physalis e espuma de milho verde. A sobremesa ser brigadeiro pode parecer pilantragem, mas a simplicidade também pode agradar aos paladares mais exigentes (não que este seja o meu caso...). Sempre fico com um pé atrás com milho verde, pois ele costuma se sobressair nos pratos em que é colocado, mas nesse a pequena quantidade harmonizou perfeitamente.

Tudo isto foi saboreado com dois chopes da Klaus Bier e um chope da Schörnstein. Pela qualidade, achei caro o chope da Klaus (R$ 12,50 uma garrafa de 600ml).

O que pesou na avaliação do Péia desta vez foi a agilidade no serviço. Tudo estava muito gostoso, mas demorou muito pra sermos servidos. O restaurante não estava preparado para tanto movimento e o primeiro prato demorou mais de uma hora pra ser servido. Ficamos quase 3 horas no restaurante e outras pessoas também reclamam da demora. Teve uma mesa que reclamou de uma mariposa que entrou no restaurante. Achei ridícula essa reclamação. Se você vê que o bicho vem da rua, o que o restaurante pode fazer?? Quer que coloque sapos na entrada do restaurante pra que não entre insetos? Cada um...


Avaliação:

Alles picanha

Depois de um jogo de volei na sexta (20/01), fui tomar umas e experimentar o Festival Gastronômico do Alles Picanha com minha companheira de sempre e mais um amigo.

Meu amigo não quis comer e ficou só tomando a cerveja Weiss da Opa Bier. Tomamos quatro. Duas ele e duas e e minha companheira.

A entrada consistia em um Mouse de Atum. Era feita de atum (óbvio!), iogurte natural, creme e ervas e era acompanhado de torradas de pão preto. Achei que era pouca torrada pra quantidade de mousse. Estava muito gostoso, mas tivemos que comer o mousse puro mesmo, pois o pão acabou rapidinho.

O prato principal tinha o nome de Noix Angus ao Cabernet Sauvignon. Explicando: medalhão bovino de raça nobre Angus marinado ao vinho, gergelim e shitake, acompanhado de risoto de nozes e purê de batata salsa. Tudo estava muito bom. A porção conseguiu me deixar satisfeito pela primeira vez neste festival. Minha companheira reclamou que a carne estava muito salgada, mas eu acabei nem notando. O papo estava bom e a cerveja também, logo nem notei o sal da carne.

De sobremesa, tínhamos um tal de Petit Croc, que era um bolinho crocante com calda de laranja kinkan e sorvete de creme. Confesso que esperava um bolinho mais crocante. Parecia que a massa estava um pouco úmida demais e sem a crocância que lhe era atribuída na descrição, mas ainda assim a sobremesa estava muito boa.

Ponto muito positivo foi que tudo nos foi servido muito rápido. Creio que não ficamos nem uma hora no local. Serviço foi feito sem nenhuma pompa e com muita agilidade.

Avaliação:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mango Tex Mex

Olá, gente. Ontem (19/01) foi a vez de eu visitar o cardápio do Festival Gastronômico do Mango Tex Mex. Sempre fui meio reticente aos restaurantes da Via Gastronômica, por causa do agito e de minha sociofobia. Assim, fui pra lá perto das 19 horas e achei até lugar pra estacionar em frente a casa.

Se eu tivesse ido sozinho, a avaliação do restaurante seria melhor, mas o problema esteve no prato servido à minha companheira. Antes de comentar sobre isso, falemos sobre a entrada. Sopa fria de abacate. Tem muita gente que faz cara feia pra sopa e fria, então, só piora. Com minha super mente aberta, experimentei a sopa e gostei. Tinha pimenta e coentro como temperos e achei que precisava estar um pouco mais fria. Estava quase uma sopa a temperatura ambiente.

O prato principal era: Moom Salmon e Mango Risotto. Se falar só isso nem adianta, né? Pois bem, era salmão delicadamente marinado, grelhado e guarnecido de camarões ao molho de tomate frescos e nachos crocantes, acompanhado de arroz ao creme de milho.Achei o arroz um pouco cru. O molho estava bem picante, como uma boa comida mexicana. O problema foi o salmão. O meu salmão era bem fino e não tive problemas com ele, mas o da minha companheira estava muito cru no meio. Não foi bem grelhado e estava mais para um "sushi selado". Pedimos para grelhar novamente o peixe e voltou ainda com partes cruas. Se fosse pra comer peixe cru, eu iria a um restaurante japonês, concordam?

Para a sobremesa, tivemos um Sorbet de Manga decorado com physalis e hortelã. Foi o melhor da noite. Um sorvete feito só com a fruta, sem adicionar água ou leite. Muito gostoso e bem gelado. <ironia> Minha sensibilidade nos dentes agradeceu </ironia>.

Pra tomar fomos de refrigerante mesmo, pois não estava com vontade de beber nada alcoólico. O serviço estava bom, mas o problema é sempre o tal do couvert. Tive que pagar 5 reais por pessoa pra ouvir o mariachis tocando pelos últimos 10 minutos que estive no restaurante. Se eles ainda tivessem tocado por mais tempo... E eu nem fui lá especificamente para vê-los. E ainda cobram a taxa de serviço (10%) em cima do couvert, ou seja, não são R$ 5,00s, são R$ 5,50 por pessoa. Imagina quanto não faturam com 50 centavos de cada pessoa? Concordo que é necessário pagar o couvert para valorizar o trabalho do artista, mas algo precisa ser repensado na cobrança do couvert.

Avaliação:

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

D.O.C. Cucina & Co.

O DOC foi  o primeiro restaurante do Festival Gastronômico que visitei. Já conhecia o lugar e fui no sábado passado (14/01) com boas expectativas e que foram realizadas. O DOC tem um sistema de serviço semelhante ao Poco Tapas. Porções pequenas, sabores extremos e combinações que nunca pensamos em fazer em nossa cozinha (seja por falta de conhecimento ou de material). Acredito que a gastronomia molecular também é uma "brincadeira" do chef do DOC.

Pra quem não conhece, durante o Festival Gastronômico, alguns restaurantes oferecem um cardápio diferenciado com entrada, prato principal e sobremesa por R$ 29,90 por pessoa.

A entrada do DOC era Ceviche de “peixe do dia” ao suco de seriguela e aji vermelho. Ceviche comigo e minha esposa é sacanagem, quase uma covardia. Somos dois apaixonados por este prato e o do DOC estava sensacional. Quando eu faço em casa, o gosto de cebola fica muito forte e o deles estava no ponto certo.

O prato principal era Bacalhau COD desfiado em manteiga de sálvia com alho negro e tomates sweet grape confit, couscous arroquino Nero e pesto de capuchinha. Adorei o bacalhau. Salgado no ponto e o tal do couscous era o toque que precisava. o pesto dava um sabor diferente ao prato.

A sobremesa era Brownie de castanhas do pará com sorvete de grumixama, mel de engenho e tartar confiance de frutas. Ainda bem que não precisei decorar o nome de cada prato, né? Em geral, brownie já é delicioso e este estava maravilhoso com o sorvete e as frutas que estavam com o prato.

Para acompanhar tudo isso, tomamos um vinho branco sulafricano (umas uvas que não lembro mais o nome acho que era chenin blanc e mais uma).

Estou pensando em deixar o Poco Tapas e o DOC fora das avaliações e considerá-los hors-concours. Em breve, mais avaliações do Festival Gastronômico.

Avaliação:

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Poco Tapas

No meu último dia de trabalho antes das férias (18/12), fui comemorar no restaurante que eu considero como o melhor da cidade: Poco Tapas. É meio injusto avaliar este restaurante junto com os que já avalei por aqui, mas já que eu tenho esta tarefa, vamos lá.

A proposta do restaurante é oferecer a gastronomia molecular. Os pratos são pequenos e elaborados utilizando truques e macetes mais parecidos com a química do que com a culinária. Quem serviu os pratos para a gente foi o chef Fabio Mattos. Em geral ele fica lá cozinhando, mas desta vez estava se divertindo servindo os pratos aos clientes.

A recepção já foi muito agradável. O chef olhou pra gente e disse: "Ah! Acharam o caminho de volta, então?". Já me senti bem-vindo e o bolso começou a abrir. Pedimos uma garrafa de um Chardonnay argentino e fomos de menu degustação (os pratos da casa foram servidos conforme sugestão do chef e custaram 6 reais por pessoa). Comemos de tudo. Carne de jacaré, carpaccio de frutos do mar, nhoque de camarão, ravioli de tomate, etc.

Na sobremesa, o clássico pudim de Jack Daniels e a pipoca caramelizada em nitrogênio líquido. Tinha outra sobremesa que eu não me lembro o nome, mas todos os pratos são sensacionais.

No fim, 266 reais de conta. Valeu cada centavo. Vou voltar lá neste mês, pois vai rolar o festival gastronômico de verão em Joinville. Vou em outros restaurantes também e poderei aumentar as avaliações do blog.


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