quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Niu Sushi Restaurante

Outra casa visitada durante o Festival Gastronômico. Já conhecia o Niu, mas fui lá pra ver os diferentes pratos que foram elaborados para o festival.

A entrada foi um tal de Jow de opostos, que consistia de um jow de anchova negra com sagú ao creme de shoyo e sake levemente apimentado. Pelo que entendi, o jow é um prato feito com um filé de peixe enrolando alguma coisa. A porção é bem pequena, pra deixar a gente com gostinho de "quero mais" mesmo, porque é muito gostoso.

O prato principal era Salmão com purê de abóbora japonesa. Um filé de salmão com crosta de gergelim grelhado sobre leito de purê de abóbora cabotiá com toques de laranja e guarnecido com camarões ao molho de tomate virgem. Falar que salmão estava bom é quase uma redundância. Pra fazer algo ruim com salmão, a pessoa tem que ser boa. Se for ruim, ainda consegue fazer algo gostoso. Pra mim, o destaque fica por conta do purê de abóbora. Muito saborosa e diferente de tudo que já comi como acompanhamento. Foi a maior porção que comi no festival. O prato servia facilmente alguém com um boa fome. Como este era o meu caso, comi e fiquei muito satisfeito.
Um boa surpresa foi a sobremesa: Mousse de melancia. Um mousse de melancia em calda de mel guarnecido por noisettes (bolinhas) de melancia e melão. Minha companheira disse que foi a melhor sobremesa que comeu no festival. Eu achei bem gostoso, mas não sei se pra tanto.
Como eu não queria nada alcoólico, tomei uma limonada suíça e minha companheira foi de refrigerante mesmo.
O serviço foi prestado sem exageros e tudo correu bem. Chegamos no restaurante e tinha lista de espera pra sentarmos em algum lugar. Creio que em menos de 10 minutos já tínhamos nos sentado e feito o pedido. Foi tudo bem rápido e o pessoal foi bem atencioso.
Avaliação:

domingo, 22 de janeiro de 2012

Péia Chopp & Grill

Falei que voltaria ao Péia e voltei em mais um Festival Gastronômico. Realmente é um excelente restaurante com preços muito convidativos e, conforme o chef do DOC me comentou, eles não cobram os famosos 10% de serviço do garçon. Descobri também que os pratos de lá são elaborados com consultoria do chef do DOC e isto é um grande ponto pra eles. Dificilmente algo será ruim...

A entrada era Bruschetta de siri e alho ao perfume do mar. Siri é delicioso e o alho não roubava a cena. Tudo no devido ponto. 


O prato principal foi Peixe do dia ao creme de bobó e arroz negro com pupunha. Na foto, aparecia que vinha somente um filé, mas vieram dois. A porção era bem grande e matou fácil minha fome. O prato estava muito gostoso, um dos melhores que experimentei até agora no festival. O peixe do dia era linguado e estava levemente marinado e com um camada crocante muito saborosa.

A sobremesa era Brigadeiro de colher com physalis e espuma de milho verde. A sobremesa ser brigadeiro pode parecer pilantragem, mas a simplicidade também pode agradar aos paladares mais exigentes (não que este seja o meu caso...). Sempre fico com um pé atrás com milho verde, pois ele costuma se sobressair nos pratos em que é colocado, mas nesse a pequena quantidade harmonizou perfeitamente.

Tudo isto foi saboreado com dois chopes da Klaus Bier e um chope da Schörnstein. Pela qualidade, achei caro o chope da Klaus (R$ 12,50 uma garrafa de 600ml).

O que pesou na avaliação do Péia desta vez foi a agilidade no serviço. Tudo estava muito gostoso, mas demorou muito pra sermos servidos. O restaurante não estava preparado para tanto movimento e o primeiro prato demorou mais de uma hora pra ser servido. Ficamos quase 3 horas no restaurante e outras pessoas também reclamam da demora. Teve uma mesa que reclamou de uma mariposa que entrou no restaurante. Achei ridícula essa reclamação. Se você vê que o bicho vem da rua, o que o restaurante pode fazer?? Quer que coloque sapos na entrada do restaurante pra que não entre insetos? Cada um...


Avaliação:

Alles picanha

Depois de um jogo de volei na sexta (20/01), fui tomar umas e experimentar o Festival Gastronômico do Alles Picanha com minha companheira de sempre e mais um amigo.

Meu amigo não quis comer e ficou só tomando a cerveja Weiss da Opa Bier. Tomamos quatro. Duas ele e duas e e minha companheira.

A entrada consistia em um Mouse de Atum. Era feita de atum (óbvio!), iogurte natural, creme e ervas e era acompanhado de torradas de pão preto. Achei que era pouca torrada pra quantidade de mousse. Estava muito gostoso, mas tivemos que comer o mousse puro mesmo, pois o pão acabou rapidinho.

O prato principal tinha o nome de Noix Angus ao Cabernet Sauvignon. Explicando: medalhão bovino de raça nobre Angus marinado ao vinho, gergelim e shitake, acompanhado de risoto de nozes e purê de batata salsa. Tudo estava muito bom. A porção conseguiu me deixar satisfeito pela primeira vez neste festival. Minha companheira reclamou que a carne estava muito salgada, mas eu acabei nem notando. O papo estava bom e a cerveja também, logo nem notei o sal da carne.

De sobremesa, tínhamos um tal de Petit Croc, que era um bolinho crocante com calda de laranja kinkan e sorvete de creme. Confesso que esperava um bolinho mais crocante. Parecia que a massa estava um pouco úmida demais e sem a crocância que lhe era atribuída na descrição, mas ainda assim a sobremesa estava muito boa.

Ponto muito positivo foi que tudo nos foi servido muito rápido. Creio que não ficamos nem uma hora no local. Serviço foi feito sem nenhuma pompa e com muita agilidade.

Avaliação:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mango Tex Mex

Olá, gente. Ontem (19/01) foi a vez de eu visitar o cardápio do Festival Gastronômico do Mango Tex Mex. Sempre fui meio reticente aos restaurantes da Via Gastronômica, por causa do agito e de minha sociofobia. Assim, fui pra lá perto das 19 horas e achei até lugar pra estacionar em frente a casa.

Se eu tivesse ido sozinho, a avaliação do restaurante seria melhor, mas o problema esteve no prato servido à minha companheira. Antes de comentar sobre isso, falemos sobre a entrada. Sopa fria de abacate. Tem muita gente que faz cara feia pra sopa e fria, então, só piora. Com minha super mente aberta, experimentei a sopa e gostei. Tinha pimenta e coentro como temperos e achei que precisava estar um pouco mais fria. Estava quase uma sopa a temperatura ambiente.

O prato principal era: Moom Salmon e Mango Risotto. Se falar só isso nem adianta, né? Pois bem, era salmão delicadamente marinado, grelhado e guarnecido de camarões ao molho de tomate frescos e nachos crocantes, acompanhado de arroz ao creme de milho.Achei o arroz um pouco cru. O molho estava bem picante, como uma boa comida mexicana. O problema foi o salmão. O meu salmão era bem fino e não tive problemas com ele, mas o da minha companheira estava muito cru no meio. Não foi bem grelhado e estava mais para um "sushi selado". Pedimos para grelhar novamente o peixe e voltou ainda com partes cruas. Se fosse pra comer peixe cru, eu iria a um restaurante japonês, concordam?

Para a sobremesa, tivemos um Sorbet de Manga decorado com physalis e hortelã. Foi o melhor da noite. Um sorvete feito só com a fruta, sem adicionar água ou leite. Muito gostoso e bem gelado. <ironia> Minha sensibilidade nos dentes agradeceu </ironia>.

Pra tomar fomos de refrigerante mesmo, pois não estava com vontade de beber nada alcoólico. O serviço estava bom, mas o problema é sempre o tal do couvert. Tive que pagar 5 reais por pessoa pra ouvir o mariachis tocando pelos últimos 10 minutos que estive no restaurante. Se eles ainda tivessem tocado por mais tempo... E eu nem fui lá especificamente para vê-los. E ainda cobram a taxa de serviço (10%) em cima do couvert, ou seja, não são R$ 5,00s, são R$ 5,50 por pessoa. Imagina quanto não faturam com 50 centavos de cada pessoa? Concordo que é necessário pagar o couvert para valorizar o trabalho do artista, mas algo precisa ser repensado na cobrança do couvert.

Avaliação:

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

D.O.C. Cucina & Co.

O DOC foi  o primeiro restaurante do Festival Gastronômico que visitei. Já conhecia o lugar e fui no sábado passado (14/01) com boas expectativas e que foram realizadas. O DOC tem um sistema de serviço semelhante ao Poco Tapas. Porções pequenas, sabores extremos e combinações que nunca pensamos em fazer em nossa cozinha (seja por falta de conhecimento ou de material). Acredito que a gastronomia molecular também é uma "brincadeira" do chef do DOC.

Pra quem não conhece, durante o Festival Gastronômico, alguns restaurantes oferecem um cardápio diferenciado com entrada, prato principal e sobremesa por R$ 29,90 por pessoa.

A entrada do DOC era Ceviche de “peixe do dia” ao suco de seriguela e aji vermelho. Ceviche comigo e minha esposa é sacanagem, quase uma covardia. Somos dois apaixonados por este prato e o do DOC estava sensacional. Quando eu faço em casa, o gosto de cebola fica muito forte e o deles estava no ponto certo.

O prato principal era Bacalhau COD desfiado em manteiga de sálvia com alho negro e tomates sweet grape confit, couscous arroquino Nero e pesto de capuchinha. Adorei o bacalhau. Salgado no ponto e o tal do couscous era o toque que precisava. o pesto dava um sabor diferente ao prato.

A sobremesa era Brownie de castanhas do pará com sorvete de grumixama, mel de engenho e tartar confiance de frutas. Ainda bem que não precisei decorar o nome de cada prato, né? Em geral, brownie já é delicioso e este estava maravilhoso com o sorvete e as frutas que estavam com o prato.

Para acompanhar tudo isso, tomamos um vinho branco sulafricano (umas uvas que não lembro mais o nome acho que era chenin blanc e mais uma).

Estou pensando em deixar o Poco Tapas e o DOC fora das avaliações e considerá-los hors-concours. Em breve, mais avaliações do Festival Gastronômico.

Avaliação:

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Poco Tapas

No meu último dia de trabalho antes das férias (18/12), fui comemorar no restaurante que eu considero como o melhor da cidade: Poco Tapas. É meio injusto avaliar este restaurante junto com os que já avalei por aqui, mas já que eu tenho esta tarefa, vamos lá.

A proposta do restaurante é oferecer a gastronomia molecular. Os pratos são pequenos e elaborados utilizando truques e macetes mais parecidos com a química do que com a culinária. Quem serviu os pratos para a gente foi o chef Fabio Mattos. Em geral ele fica lá cozinhando, mas desta vez estava se divertindo servindo os pratos aos clientes.

A recepção já foi muito agradável. O chef olhou pra gente e disse: "Ah! Acharam o caminho de volta, então?". Já me senti bem-vindo e o bolso começou a abrir. Pedimos uma garrafa de um Chardonnay argentino e fomos de menu degustação (os pratos da casa foram servidos conforme sugestão do chef e custaram 6 reais por pessoa). Comemos de tudo. Carne de jacaré, carpaccio de frutos do mar, nhoque de camarão, ravioli de tomate, etc.

Na sobremesa, o clássico pudim de Jack Daniels e a pipoca caramelizada em nitrogênio líquido. Tinha outra sobremesa que eu não me lembro o nome, mas todos os pratos são sensacionais.

No fim, 266 reais de conta. Valeu cada centavo. Vou voltar lá neste mês, pois vai rolar o festival gastronômico de verão em Joinville. Vou em outros restaurantes também e poderei aumentar as avaliações do blog.


Avaliação: